Uma tragédia chocou moradores de Patrocínio, no interior de Minas Gerais. Uma mulher de 37 anos morreu após ingerir uma planta venenosa conhecida popularmente como “fumo bravo”, acreditando se tratar de couve. O caso aconteceu no dia 8 de outubro e também deixou outros três familiares intoxicados.
De acordo com informações médicas, um homem de 60 anos continua internado em estado grave na UTI, enquanto os demais membros da família se recuperam. Os sintomas surgiram poucas horas após o consumo da planta, com fortes dores abdominais, vômitos e mal-estar generalizado.
O que é o “fumo bravo” e por que é perigoso
Apesar de sua semelhança com a couve, o fumo bravo é altamente tóxico. A planta contém substâncias que atacam o sistema nervoso e podem causar paralisia respiratória. O perigo aumenta porque, à primeira vista, suas folhas lembram muito as da couve tradicional, o que leva muitas pessoas ao erro, principalmente em áreas rurais.
Risco de confusão
Casos como esse são mais comuns do que se imagina. A falta de conhecimento sobre plantas comestíveis e tóxicas pode resultar em intoxicações graves ou até fatais. Especialistas recomendam que, em caso de dúvida, nunca se consuma folhas colhidas sem identificação segura.
Além do fumo bravo, outras espécies como a Crotalária e a comigo-ninguém-pode também apresentam alto risco de envenenamento, tanto para humanos quanto para animais domésticos.
Atenção redobrada
Autoridades de saúde reforçam a importância de buscar atendimento médico imediato diante de qualquer suspeita de intoxicação por plantas. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações graves e salvar vidas.













